Transcrição
A transcrição é iniciada quando a
polimerase do DNA se liga a uma das extremidades do DNA. Essa extremidade é
muito específica, possuindo uma seqüência especial de bases, e é chamada de
promotor.
Uma molécula de RNA polimerase
liga-se ao codão de iniciação. Esta se move ao longo do DNA separando as duas
cadeis da dupla hélice, RNA segue pela extensão da cadeia, transcrevendo o DNA
em RNA. Cada base se liga a um nucleotídeo formado pela RNA polimerase com a
respectiva base azotada. Na síntese do RNA, o uracilo é o nucleotídeo
complementar para a adenina. Este processo termina quando a RNA polimerase
chega ao codão de finalização a seqüência de terminalização, que contém bases
específicas que determinam o fim da transcrição. As cadeias de DNA ligam-se de
novo à medida que a nova molécula de RNA se afasta. Este RNA é uma copia ou
transcrição da mensagem contida no gene. A transcrição é um método seletivo, apenas
pequenas porções da fita de DNA é molde é copiada. Isso é muito importante,
pois é o primeiro passo da regulação de um gene.
Etapas
Reconhecimento da fita molde de DNA - No reconhecimento o DNA e as polimerases do RNA, que
são enzimas catalizadoras da reação, estão soltas na célula e podem se
encontrar casualmente, todavia a transcrição só tem início quando a enzima
encontra e liga-se fortemente ao sítio promotor. Quando isso acontece, a
dupla-hélice é desenrolada e as fitas são separadas.
Início da transcrição - Com isto vem o inicio da transcrição polimerase ligada ao
local promotora começando o processo de transcrição, adicionando os primeiro
nove nucleotídeos da seqüência de RNA.
Elongação – Quando
ocorre desenvolvimento aproximado de nove nucleotídeos, a polimerase do RNA
passa a se deslocar pela molécula de DNA, desenrolando sua hélice e produzindo
uma molécula de RNA, cada vez mais alongada. O DNA já transcrito volta a ser
enrolado, quase que imediatamente, recompondo a sua dupla-hélice. Esse processo
é chamado de fase de elongação. A fita de RNA produzida é simples e livre.
Cerca de 40 nucleotídeos podem ser produzidos por segundo, a uma temperatura de
37ºC em bactérias.
Término - Quando
a polimerase do RNA encontra a seqüência de terminalização, o RNA para de ser
transcrito. Neste momento, nenhuma outra base nitrogenada é colocada no RNA. Acontece
que a bolha de transcrição se solta, liberando uma molécula de RNA e
imediatamente a molécula de DNA se enrola completamente. A seqüência de DNA que
contém os genes sinalizadores do término é chamada de região terminalizadora. Por
fim, o mRNA processado é transportado do núcleo para o citoplasma da célula,
onde ocorre a tradução da informação genética nele contida.
Co-dominância
A distribuição fenotípica nos
descendentes nem sempre ocorre conforme as proporções previstas pelas
leis de Mendel. Existem casos em que dois alelos codificam proteínas funcionais
diferentes, de maneira que o híbrido ou heterozigoto apresenta um fenótipo
diferente em relação aos pais homozigotos, apresentando as características de
ambos. Portanto, ambos os alelos expressam-se, então faz uma seqüência,
codificação proteínas funcionais, porém diferentes. Fala-se, então, em
co-dominância gênica.
Dominância parcial ocorre quando, o
gene A determine a cor Branca e o gene B a cor negra. Sabendo disso, uma pessoa
que fosse AA seria branco um BB seria negro e um AB seria a mistura dos dois. A
co-dominância ocorre quando o individuo heterozigoto tem os fenótipos
dominantes e recessivos exposto da mesma forma, quando o individuo fosse AB ele
seria malhado (branco e preto) ao invés de uma única cor. Ou seja, é um tipo de
interação entre alelos de um gene onde não existe relação de dominância, o
indivíduo heterozigoto que apresenta dois genes funcionais, produz os dois
fenótipo, isto é, ambos os alelos do gene em um indivíduo diplóide se
expressam.
Deferente da Dominância Incompleta,
ou Herança sem dominância ou Dominância intermediária é o termo utilizado pelos
geneticistas para descrever situações em que o fenótipo dos indivíduos
heterozigóticos é intermediário, em termos quantitativos, entre os fenótipos
dos dois homozigóticos, quando não há relação de dominância e recessividade
entre os alelos de um gene responsável por uma característica, surge no heterozigoto
um fenótipo intermediário.
Um exemplo ocorre com a flor
Mirabilis jalapa (flor de maravilha). Esta planta produz flores genotipicamente
puras, vermelhas ou brancas, mas quando se cruza plantas de flores
vermelhas com plantas de flores brancas e obtêm-se a F1, as plantas
descendentes produzem flores róseas heterozigotas, ou híbridas.
Referencia
INFO ESCOLA. Transcrição. Disponível
em
>. Acessado 22 Março 2012
E-ESCOLA instituto Superior Técnico. Transcrição
Básico. Disponível . Acessado
23 Março 2012
GENÉTICA VIRTUAL Universidade Federal
da Grande Dourados. Co-dominância. Disponível
.
Acessado 23 Março 2012
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