sexta-feira, 29 de junho de 2012

Transcrição e Co-dominância


Transcrição
A transcrição é iniciada quando a polimerase do DNA se liga a uma das extremidades do DNA. Essa extremidade é muito específica, possuindo uma seqüência especial de bases, e é chamada de promotor.
Uma molécula de RNA polimerase liga-se ao codão de iniciação. Esta se move ao longo do DNA separando as duas cadeis da dupla hélice, RNA segue pela extensão da cadeia, transcrevendo o DNA em RNA. Cada base se liga a um nucleotídeo formado pela RNA polimerase com a respectiva base azotada. Na síntese do RNA, o uracilo é o nucleotídeo complementar para a adenina. Este processo termina quando a RNA polimerase chega ao codão de finalização a seqüência de terminalização, que contém bases específicas que determinam o fim da transcrição. As cadeias de DNA ligam-se de novo à medida que a nova molécula de RNA se afasta. Este RNA é uma copia ou transcrição da mensagem contida no gene. A transcrição é um método seletivo, apenas pequenas porções da fita de DNA é molde é copiada. Isso é muito importante, pois é o primeiro passo da regulação de um gene.
Etapas
Reconhecimento da fita molde de DNA - No reconhecimento o DNA e as polimerases do RNA, que são enzimas catalizadoras da reação, estão soltas na célula e podem se encontrar casualmente, todavia a transcrição só tem início quando a enzima encontra e liga-se fortemente ao sítio promotor. Quando isso acontece, a dupla-hélice é desenrolada e as fitas são separadas.
Início da transcrição - Com isto vem o inicio da transcrição polimerase ligada ao local promotora começando o processo de transcrição, adicionando os primeiro nove nucleotídeos da seqüência de RNA.
Elongação – Quando ocorre desenvolvimento aproximado de nove nucleotídeos, a polimerase do RNA passa a se deslocar pela molécula de DNA, desenrolando sua hélice e produzindo uma molécula de RNA, cada vez mais alongada. O DNA já transcrito volta a ser enrolado, quase que imediatamente, recompondo a sua dupla-hélice. Esse processo é chamado de fase de elongação. A fita de RNA produzida é simples e livre. Cerca de 40 nucleotídeos podem ser produzidos por segundo, a uma temperatura de 37ºC em bactérias.
Término - Quando a polimerase do RNA encontra a seqüência de terminalização, o RNA para de ser transcrito. Neste momento, nenhuma outra base nitrogenada é colocada no RNA. Acontece que a bolha de transcrição se solta, liberando uma molécula de RNA e imediatamente a molécula de DNA se enrola completamente. A seqüência de DNA que contém os genes sinalizadores do término é chamada de região terminalizadora. Por fim, o mRNA processado é transportado do núcleo para o citoplasma da célula, onde ocorre a tradução da informação genética nele contida.

Co-dominância
A distribuição fenotípica nos descendentes nem sempre ocorre conforme as proporções previstas  pelas leis de Mendel. Existem casos em que dois alelos codificam proteínas funcionais diferentes, de maneira que o híbrido ou heterozigoto apresenta um fenótipo diferente em relação aos pais homozigotos, apresentando as características de ambos. Portanto, ambos os alelos expressam-se, então faz uma seqüência, codificação proteínas funcionais, porém diferentes. Fala-se, então, em co-dominância gênica.
Dominância parcial ocorre quando, o gene A determine a cor Branca e o gene B a cor negra. Sabendo disso, uma pessoa que fosse AA seria branco um BB seria negro e um AB seria a mistura dos dois. A co-dominância ocorre quando o individuo heterozigoto tem os fenótipos dominantes e recessivos exposto da mesma forma, quando o individuo fosse AB ele seria malhado (branco e preto) ao invés de uma única cor. Ou seja, é um tipo de interação entre alelos de um gene onde não existe relação de dominância, o indivíduo heterozigoto que apresenta dois genes funcionais, produz os dois fenótipo, isto é, ambos os alelos do gene em um indivíduo diplóide se expressam.
Deferente da Dominância Incompleta, ou Herança sem dominância ou Dominância intermediária é o termo utilizado pelos geneticistas para descrever situações em que o fenótipo dos indivíduos heterozigóticos é intermediário, em termos quantitativos, entre os fenótipos dos dois homozigóticos, quando não há relação de dominância e recessividade entre os alelos de um gene responsável por uma característica, surge no heterozigoto um fenótipo intermediário.
Um exemplo ocorre com  a flor Mirabilis jalapa (flor de maravilha). Esta planta produz flores genotipicamente puras,  vermelhas ou brancas, mas quando se cruza plantas de flores vermelhas com plantas de flores  brancas e obtêm-se a F1, as plantas descendentes produzem flores róseas heterozigotas, ou  híbridas.

Referencia

INFO ESCOLA. Transcrição. Disponível em
>. Acessado 22 Março 2012
E-ESCOLA instituto Superior Técnico. Transcrição Básico. Disponível . Acessado 23 Março 2012
GENÉTICA VIRTUAL Universidade Federal da Grande Dourados. Co-dominância. Disponível . Acessado 23 Março 2012

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