sábado, 8 de janeiro de 2011

Os empregos mais desejados nas TI










Administrador Windows

Descrição do emprego: Um administrador de rede que está principalmente preocupado com o software e cujas responsabilidades incluem segurança, implementação da política de rede, gestão do acesso do utilizador e resolução de problemas, bem como concepção, instalação, configuração, administração e afinação dos sistemas operativos e componentes Windows por toda a empresa. Alguns conselheiros de carreira afirmam que a evolução do papel das TI nas empresas faz desta posição um possível caminho para chegar a CIO.
Porque precisa de um: Como há tantas empresas a operar com software Microsoft nas suas redes, a posição de administrador Windows é chave para manter as operações da empresa a funcionar sem problemas. Esse papel tornar-se-á ainda mais importante à medida que as empresas migrarem para o Vista. Mais ainda, as empresas estão a ficar cada vez mais dependentes desta pessoa para fazer funcionar as coisas. “O hardware não é o que define partes do trabalho de forma tão grande como as aplicações”, observa Dave Van De Voort, um director nos escritórios de Chicago da Mercer Human Resources Consulting.
Conhecimentos desejados: Conhecimentos do Windows Server 2003, do Exchange da Microsoft, do controlo de domínio e de configuração, catálogos globais, LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) e Active Directory. Habilitações literárias mínimas incluem ter pelo menos um curso de dois anos em ciências informáticas, sendo ainda valioso um curso geral de gestão com treino em software. “Têm de conhecer os caminhos nos sistemas operativos da rede, bem como nos sistemas operativos de ‘desktop’”, assinalou John Estes, vice-presidente da Robert Half Technology. Esteja preparado para dar um prémio de 10% ao pessoal das TI que possua conhecimentos de administração do Windows 2000/2003/XP, uma vez que uma grande quantidade de empresas a nível mundial opera com sistemas Windows e este conjunto de conhecimentos tem muita procura.
Onde procurar: Em pessoas com posições de produção, serviço ou suporte avançadas. “Não é um cargo a que uma pessoa possa chegar oriunda de uma posição puramente administrativa sem ter uma experiência técnica grande”, refere Estes, “mas é de certeza o emprego que pode ser feito por alguém proveniente do lado das operações ou dos “desk” de ajuda, e que teve treino em programação de software e de integração de sistemas”.
O que deve procurar: A capacidade de tornar acessível a leigos os complexos tópicos tecnológicos. Deve ser capaz de acatar directivas de várias pessoas, bem como dá-las ele próprio. Ter facilidade de aprendizagem à medida que as aplicações mudam. Experiência negocial com o suporte do fabricante. Familiaridade com o sistema de avaliação operacional utilizado nos acordos de nível de serviço.
Ronda eliminatória: Van De Voort recomenda que se pergunte aos candidatos como enfrentaram a última interrupção de serviço. “Se a resposta de alguém for “Nenhum sistema que geri foi alguma vez abaixo’, eu digo, ?Não o quero para este cargo’ porque parto do princípio que algum dia o meu sistema vai ter problemas. Manter a coisa a funcionar é importante, mas é igualmente importante saber como se lida com clientes e com exigências técnicas quando não está a funcionar”.
Variação salarial: Entre os 40.000 e os 88.000 dólares.
Criando os seus próprios: As pessoas de suporte ao ‘desktop’ com “Cinturão Preto” são candidatos naturais, bem como arquitectos e programadores de ‘desktop’. Outra área fértil em candidatos está no controlo de qualidade: pessoas que conhecem os processos por detrás da instalação, suporte e operacionalidade dos sistemas. “Este é um emprego onde o empregador pode meter pessoas com um curso básico em ciências informáticas ou em gestão com uma experiência em computadores, e criar os seus próprios candidatos mais do que poderá fazer noutras áreas”, aponta Estes.

Gestor de programas

Descrição do emprego: Um gestor de programas supervisiona um conjunto de projectos de TI interdependentes que precisam de ser sincronizados e concluídos com êxito a fim de atingir um objectivo alargado. “O gestor de programas é responsável por gerir essas equipas em conjunto e ligar esses projectos numa visão conjunta”, afirma Sam Lawler, director de práticas em gestão e estratégia de projectos na GlassHouse Technologies,
Os gestores de programas compreendem os requisitos tecnológicos do programa e os objectivos da empresa. Podem falar sobre aplicações a um programador, ou dar ao CIO uma imagem avançada do progresso do programa. A gestão de programas é a forma como a maioria do trabalho de TI será feito no futuro, pelo que este é definitivamente um emprego desejável, refere David Van De Voort, director na consultora de recursos humanos Mercer Human Resource Consulting. “Os gestores de programas gerem os processos pelos quais a tecnologia é feita. Estes são mais papéis empresariais do que técnicos. É uma ferramenta chave que une as fronteiras de ambos papéis”.
Porque precisa de um: Há uma década a maioria das iniciativas de TI podia ser executada como um projecto simples, mas deixou de o ser. A razão reside na complexidade dos recursos e activos de TI, e do seu impacto nas operações de negócio da empresa. “Para os CIO que estão a tentar implementar alterações, a mudança vem inevitavelmente sob a forma de projectos complexos, que na verdade são programas”, afirma Lawler. Actualmente, as iniciativas de TI requerem frequentemente uma abordagem programática a fim de assegurar a execução e a coordenação devidas. Os gestores de programas são peritos em enquadramentos estruturados para fornecer serviços de TI e em métodos para gerir processos. Ao usar uma abordagem disciplinada, eles definem necessidades, estabelecem orçamentos e gerem o progresso do projecto.
Conhecimentos desejados: Conhecimento de programação e das futuras tendências tecnológicas e empresariais. Curso e certificações de gestão de projecto e programas. Um bacharelato ou mestrado em ciência informática, bem como um MBA
Onde procurar: “Descubra alguém de dentro. Eles conhecem a sua tecnologia e o seu negócio, bem como a sua cultura”, avança Jim Lanzalotto, vice-presidente na Yoh. Procure gestores de nível médio que tenham conhecimentos e experiência em programação de aplicações, operações e serviços, bem como 10 anos de experiência em TI, cinco dos quais a fazer gestão de projecto ou de programas.
O que deve procurar: Os gestores de programas devem ser bons comunicadores, com objectivos, muito organizados, excelentes planeadores e bons negociadores. Outras qualidades desejáveis: positivo, optimista, justo e simpático. “Quando se gere uma equipa grande, as pessoas têm que gostar de trabalhar consigo a fim de fazer um bom trabalho”, assinala Lawler. Os candidatos devem ter experiência em gerir programas em sectores similares aos da sua empresa e com orçamentos, tamanho de equipa e duração comparáveis.
Ronda eliminatória: Pergunte aos candidatos sobre qual foi o programa mais complexo que já coordenaram. As suas respostas dir-lhe-ão se algum deles está qualificado para o cargo.
Variação salarial: Entre 100.000 a 125.000 dólares.
Criando os seus próprios: Pegue numa pessoa com uma forte experiência técnica e exponha-a ao lado do negócio. O conhecimento das operações e do processo de desenvolvimento produto/serviço é fulcral. Lawler sublinha a capacidade de “programatizar”, que ele define como a arte de apanhar um objectivo empresarial geral e dividi-lo em acções que possam ser medidas e atingidas.

Gestor de projecto ‘Offshore’

Descrição do emprego: Um gestor que está nos Estados Unidos que supervisiona e coordena projectos com componentes ‘offshore’. O gestor, que pode trabalhar tanto para um empresa norte-americana, ou para uma offshore como uma presença num estado norte-americano, assegura que os fabricantes ‘offshore’ cumprem os requisitos do projecto. À medida que mais empresas recorrem ao ‘outsourcing’ do seu trabalho para o estrangeiro, estes gestores têm mais procura. “Não há muita gente com o perfil adequado para este tipo de cargo, razão pela qual são tão cobiçados”, afirma Eugene Kublanov, COO de uma consultora, a NeoIT.
Porque precisa de um: Para colher os lucros esperados do um contracto ‘offshore’. “Precisa de gestão remota”, refere Jim McAssey, um director do grupo consultor The W Group. “Se não tiver alguém com esse tipo de habilitação a dirigir o projecto, este vai fracassar. Não pode simplesmente despachar uma especificação para a Índia e dizer “Desenvolvam-me isto”. Se o fizer tem o fracasso garantido”.
Conhecimentos desejados: Conhecimento da análise de custos, de capacidade de liderar equipas e forte capacidade de liderança, capacidade de gestão de projectos e de experiência de gerir grandes projectos globais; conhecimentos de línguas estrangeiras, forte capacidade organizativa; conhecimentos de arquitectura e de concepção de software; boa capacidade de gestão de alocação de recursos, conhecimento de gestão de fabricantes; sete a dez anos de experiência de trabalho; boa capacidade de comunicação.
Onde procurar: Um bom sítio para os encontrar inclui os americanos a viver no estrangeiro, que estiveram ou estão a trabalhar no país sede do seu associado ‘offshore’; bem como aqueles que têm passaportes em dia e que são actualmente seus empregados; pessoas com MBA de cursos com um objectivo internacional; candidatos internos com experiência em projectos globais.
O que deve procurar: Uma capacidade ilimitada para viajar; horas laborais flexíveis; conhecimento do negócio; tolerância cultural; habilidade diplomática e a capacidade de louvar com eficácia. “Têm que obter resultados reais sem ameaçar, gritar, berrar ou bater”, observa Art Flew, CEO da Karvy Global Services em Hyderabad na Índia.
A capacidade para fornecer “informação recente” também é fulcral. Actividades com um fornecedor ‘offshore ocorrem em locais remotos, em fusos horários diferentes, afirma Sam Lawler, director de práticas de gestão e estratégia de projectos para a GlassHouse Technologies. “É preciso que você esteja em cima da situação e dar os últimos detalhes para delinear exactamente quais as tarefas que têm de ser feitas, e exactamente quando e quem precisa de as executar.”
Ronda eliminatória: “Que horas são agora na Índia?” Como muito do trabalho ‘offshore’ é feito na Índia é preciso ter uma grande familiaridade com este país. “É uma questão de sobrevivência para mim”, declara McAssey. “Se uma pessoa não consegue responder a esta pergunta, posso dizer que nunca estive na Índia, nunca falou com ninguém na Índia, nunca programou nada na Índia. Esqueça-a”.
Criando os seus próprios: Os peritos discutem muito a sabedoria de tentar fazer crescer os gestores de projectos ‘offshore’ dentro da empresa, especialemnte se esta não tem experiência de gestão de projectos globais. Mas os gestores recrutados internamente possuem uma vantagem sobre os candidatos externos segundo Kublanov da NeoIT. “Essa pessoa conhece a sua empresa, tem uma reputação na sua empresa e estas coisas permitir-lhe-ão gerir a diplomacia interna e gerir com eficácia a mudança interna, o que é fundamental”, diz ele.
Variação salarial: De 70.000 a 250.000 dólares.

Gestor de fornecedores

Descrição do emprego: Um gestor de fabricantes orquestra as negociações do departamento de TI com fornecedores, como os fabricantes de hardware e de software, e com os fornecedores de serviços. O gestor de fabricantes gere a aquisição de produtos ou de serviços em nome do departamento. Isto inclui avaliar a reputação, recursos e conhecimentos de um potencial fornecedor, bem como ajudar na negociação e nos contratos. Os grandes departamentos de TI podem precisar de um sector de gestão de fabricantes e não apenas de uma pessoa. Isto é frequentemente necessário quando um departamento de TI possui contractos complexos e variados com fornecedores de serviços em ‘outsourcing’ tanto nos Estados Unidos como no estrangeiro, aponta Christine Bullen, uma professora de gestão de TI no Stevens Institute of Technology, de Hoboken, New Jersey.
Porque precisa de um: Centralizar a gestão de fabricantes dá ao departamento de TI uma visão abrangente dos seus acordos com os fornecedores e uma capacidade de obter melhores preços e condições. “Com o seu conhecimento alargado, os gestores de fabricantes podem negociar em nome do departamento de TI e assegurar-se que obtêm tudo nas melhores condições”, refere Greg Ambrose, director executivo do Catalyst Search Group, uma empresa de recrutamento tecnológico. Sem um gestor de fabricantes, um executivo de TI pode não saber que um colega também está a comprar ao mesmo fabricante, observa Brain Gabrielson, director de práticas nacionais na Robert Half Technology, uma empresa de recrutamento e de fornecimento de mão-de-obra qualificada. “Ganha em eficiência se centralizar essas tarefas no gestor de fabricantes”, diz ele. Os gestores de fabricantes certificam-se que as compras de TI suportam os objectivos de negócio da empresa. Também contribuem com uma opinião objectiva sobre a avaliação de fornecedores, que pode equilibrar as ligações sentimentais que alguns executivos de TI desenvolvem em relação a certas marcas. Por último, o gestor de fabricantes está a par das políticas da empresa para lidar com fornecedores, bem como das melhores práticas contratuais e legais.
Conhecimentos desejados: Ser um profissional sénior de TI com pelo menos dez anos de experiência. Um conhecimento alargado das TI. Experiência com licenciamento de software, aquisição de hardware e acordos de ‘outsourcing’. Capacidade de gerir equipas virtuais dispersas geograficamente.
Onde procurar: Idealmente, o candidato certo já está a trabalhar na empresa, afirma Ambrose. “Esta pessoa já teria demonstrado a capacidade necessária, o currículo de sucessos averbados, a atitude e as capacidades de comunicação certas”, diz ele. Os CIO também devem pedir ajuda a especialistas externos em recrutamento, bem como pedir referências ao pessoal interno.
O que deve procurar: Um candidato deve ser um grande negociador, alguém que sabe escutar e ser muito racional. A capacidade de ser simpático e tenaz são também fulcrais para o cargo. “Tem que saber como lidar com as pessoas e fazer avaliações baseadas no que está certo e não do que gosta”, sublinha Bullen.
Ronda eliminatória: Pergunte aos candidatos como é que eles escolheriam um fornecedor se tivessem três iguais. “Quero saber como pensam e certificar-me que têm a minha empresa em mente hoje e no futuro”, aponta Gabrielson.
Variação salarial: Entre os 150.000 e os 300.000 dólares.

Director de finanças de TI

Descrição do emprego: O director de finanças de TI analisa, faz previsões e apresenta relatórios do orçamento operacional ao departamento de TI. Os executivos nessa posição também vetam custos para os componentes de TI nos planos de negócio de outros departamentos. O título exacto do cargo varia, mas as empresas com uma equipa de TI superior a 100 pessoas têm habitualmente um vice-presidente de finanças de TI a responder directamente ao CIO.
O director de finanças de TI também pode ser responsável por funções de gestão de aquisição e de fabricantes de TI. Ele ou ela asseguram que as TI aderem às políticas da empresa relacionadas com a lei Sarbanes-Oxley e com outros controlos financeiros. “A Sarbanes-Oxley colocou um tremendo fardo nas finanças de TI e a função de TI tem um papel importante no cumprimento desta legislação”, assinala David Van De Voort, consultor na Mercer Human Resource Consulting.
Porque precisa de um: Ter um director de finanças de TI significa que há alguém responsável a nível da gestão departamental para tirar o máximo valor do investimento tecnológico, uma grande despesa em si.
À medida que as empresas colocam crescentes exigências às TI para se assegurarem que a tecnologia está alinhada com os objectivos do negócio, o director de finanças de TI pode analisar os custos tecnológicos em todos os departamentos, e ter um relacionamento estreito ao relatar o que se passa ao CFO (chief financial officer).
Conhecimentos desejados: Um bacharelado em gestão, finanças ou campos relacionados. Excelentes capacidades administrativas; capacidade de comunicação clara e concisa. Deve possuir uma aptidão para traduzir temas técnicos complexos em comunicações claras e viradas para o lado do negócio. Uma experiência de dez anos em finanças ou aquisição de bens e serviços, com uma experiência em gestão ou de liderança em TI.
Onde procurar: Embora seja necessária uma paixão e uma compreensão pela tecnologia, os candidatos para uma posição de vice-presidente em finanças de TI encontram-se frequentemente no departamento de finanças. “Precisa de alguém que percebe dos sistemas financeiros e que tenha um bom conhecimento dos processos de sistemas e de negócio”, nota Mike Burgett, presidente e sócio gerente da CIO Partners, uma empresa de recrutamento de executivos. “É provável que encontre uma pessoa com este perfil no departamento de finanças ou no de contabilidade, alguém que pode ser uma espécie de ‘super utilizador’”.
O que deve procurar: Vai precisar de alguém que tenha capacidades diplomáticas e de comunicação superiores à média, porque de alguma forma ele ou ela vai ser um desconhecido numa terra estranha”, refere Van De Voort. Por exemplo, alguém das finanças terá que convencer as pessoas das TI que ele ou ela tem um certificado tecnológico de valor comprovado.
Ronda eliminatória: Pergunte aos putativos candidatos como é que gerem o seu pessoal e fluxo de trabalho actuais. Se a resposta for só sobre cortar custos, atenção. Quer pessoas que percebam dos processos do negócio e de como podem retirar valor aos sistemas. Não quer necrófagos que só se alimentam dos restos.
Variação salarial: Entre os 100.000 e os 150.000. dólares.




Posted by Fearinsane
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